Prólogo - Liberdade

Jardim Itália
Mansão Lafayate
07/06/2009
00:55



Rodrigo se serve com o vinho italiano que ele tanto namorou no início da festa. E este vinho é só uma das tantas opções deliciosas e dispostas numa elegante mesa. Com um sorriso de satisfação no rosto, ele caminha pela sala se esquivando dos dançantes até alcançar Diego, Jack e Camila, que estavam dançando há algum tempo já. Os quatro brindam a boa noite que estão tendo.

No andar de baixo da casa, a sala de jogos está bem animada também. Wagner mira bem os olhos nas bolas alvos, busca calcular com exatidão a força e a direção da batida, e desfere a tacada na bola branca que, por habilidade ou sorte, derruba duas bolas. Benone e Fábio, que estão ao redor da mesa de bilhar, ficam incrédulos, como se Wagner tivesse os roubando.

Danilo, que acabara de chegar na festa, caminha pelo belo jardim na frente da mansão. Logo avista Rafa com uma garota desconhecida na porta principal da mansão. Danilo solta um singelo sorriso e se dirige ao conhecido. Um som de vidro se estilhaçando os faz olhar pra cima. Só deu tempo de dar um passo para trás, proteger o rosto dos estilhaços e ouvir outro som, algo se chocou contra o chão.

Natália Alencar, uma socialite conhecida dos convidados, jaz morta no pátio de sua própria mansão. A garota ao lado de Rafa solta um grito histérico. Fim de festa.