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Capítulo1: Continuidade - Camila

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Mensagem por Haziel Dom Nov 20, 2011 3:28 pm

Residencial Pôr do Sol
7º andar - Apto. 702
08/06/2009
Manhã


Dois dias se passaram desde o suicídio de Natália.

No primeiro, houve problemas com a polícia. O delegado Saldanha havia feito muitas perguntas sobre sua amizade e relação profissional. Ele deixou bem claro que mentir seria a pior escolha. Mas bem, você não tinha muito a contar. Ela era uma pessoa depressiva que de uma hora pra outra decidiu extravasar. Hoje em dia as pessoas suicidam por menos. E esta foi a história que a polícia acatou.

Mas a verdade é que ela lhe deixou um último pedido, o qual você tem atendido.

Na semana passada, ela deixou uma carta pra você em sua mesa na UFMT e pediu para que você lesse apenas depois que ela se fosse e que ninguém no mundo além de você poderia saber do conteúdo desta carta. Você a colocou na gaveta e lá ela perdura até hoje.

Esta segunda está quente e provavelmente não terá aula para os alunos do seu departamento por causa da morte de sua amiga de trabalho. Você até teria dormido mais, se não tivesse esquecido de desprogramar o despertador.

Já faz algum tempo que você acordou, mas ainda está na cama, não tão confortável graças ao sol que invade seu quarto.
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Mensagem por Camila_Makie Qui Nov 24, 2011 12:50 pm

~Toda história tem um inicio...mas ninguém sabe quando ao certo ela começa~
trilha sonora: Ozzy Osbourne - Iron Man

Era de manhã, não sei bem ao certo que horas eram, mas sei que era cedo, o sol se levantava preguiçosamente no horizonte enquanto o despertador tocava enlouquecidamente ao meu lado, apertei meu olhos com força, sonhara que estava numa noite e então caia de um buraco com um barulho horrendo martelando minha cabeça, quando dei por mim, descobri que era tudo um sonho e aquilo era meu despertador, abri os olhos contra a vontade e com a mãos mais proxima o peguei, ao menos achei que ainda estava na lateral da minha cama, mas na verdade havia caido no chão, o que me obrigou a alongar um pouco logo pela manhã até recupera-lo, observei o horário, era cedo demais para alguém que não trabalharia neste dia, desliguei o despertado do celular e me enrrolei no cobertor em busca do final de meu sonho, eu finalmente poderia colocar em ordem as noites mau dormidas corrigindo os exercícios dos alunos... que pareciam naõ se importar com a grande chance de estudar numa instituição de enino de qualidade e publica, porém gostavam de castar o tempo com qualqer outra bobagem, compreendo que ja fui assim, até que me foquei em terminar a graduação.

10 mins depois.....

20 mins depois...

40 minutos depois...

1 hora depois... ja não aguentava, maudito despertador que me tirara do reino de morphru para a triste realidade que deveria encarar, por mais que fosse cedo e anda estivesse com sono, não conseguia dormir, o sol adentrava pela janela e ultrapaçaca os pequenos espaços da cortina clareando o ambiente, pensei comigo "comprar cortinas novas!" mas não adiantaria, não tinha tanto dionheiro e havia prometido que voltaria para o rio de janeiro assim que saisse um feriado, estava com um pouco de saudade de casa, queria rever a familia, por mais que eu tivesse saido de casa debaixo de reclamações e pragas, a saudade da minha terra natal falava mais alto as vezes, por vezes pensei em largar tudo e voltar para lá, principalmente nos momentos de crise financeira... mas nada que como tempo não fosse superado, não sou rica, mas tenho o suficiente para sobreviver, alguns aigos que fiz daqui me ajudam em momesntos de desespero, logo nunca me sinto sozinha.

resolvi por me levantar de vez, caminhei ate o banheiro para me aliviar e jogar uma água no rosto, em seguida fui em direção a cozinha comer algo para o café da manhã, descobri por fim que havia me esquecido de comprar a comida, também, depois do suicidio de natália, as coisas andaram um pouco dificeis, não conseguia pensar direito, por sorte a turma de arquitetura havia sido dispensada das aulas, afinal, n ao teria cabeça para lecionar hoje... nem sei se terei para o resto da semana, bem, peguei um copo d'água e me dei por satisfeita momentaneamente, voltei até o banheiro e reslvi que hera hora de um banho, podia não ter aula, mas não aguentaria ficar sozinha em casa lamentando a morte de minha amiga

no banho me lembrei da carta... o que será que estava escrita nela? não fazia ideia, seria melhor entrega-la para a policia? não sei, não antes de poder ler, e onde estava? no trabalho, droga, eu teria que ir a universidade... mas tudo bem, odiava aquilo, ao menos ter acordado cedo não seria em vão, apesar que todo o departamento deveria estar uma zona principalmente com a invertigação policial, mas resolvi que iria mesmo assim

terminei meu banho arrumando minha cama, a casa não estava bagunçada, afinal eu passei os ultimos dias prestando depoimentos e, tentando não me sentir sozinha.. hoje seria mais um dia desses, quando voltasse, faria uma faxina, coloquei minha roupa, um pouco mais avontade que o normal, e então sai de casa, verificando antes se estava tudo em ordem, iria ate a faculdade, pegar a carta, e qualquer outra coisa importante... no momento, não queria ficar em casa pensando naquilo, tinha medo de me sentir sozinha e acabar como ela...

off: obs. finais: tem erros de português, mas fiquei com preguiça de abrir o corretor de texto....
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Mensagem por Haziel Dom Dez 04, 2011 10:28 am

UFMT - Bloco de Arquitetura
Sala dos Professores
08/06/2009
Manhã


O sol está ameno esta manhã, mas ainda assim é quente na cidade e venta pouco. A caminhada até a avenida Fernando Corrêa é tranquila. Próximo ao semáforo, Camila encontra o mesmo velhinho que está ali todos os dias falando sobre os episódios do apocalipse bíblico. Apesar do fervor em suas palavras, o velhinho é bem sorridente e educado.

Atravessando a avenida, Camila cruza o grande muro pichado da universidade, passando por uma portão giratório enferrujado. Alguns alunos estão ali fumando alguma coisa nada cheirosa.

Adentrando o campus, Camila faz uma boa caminhada por trilhas para cortar caminho e chegar ao bloco de arquitetura.

A estrutura é antiga ainda que bela e por fora ela está bastante pichada. Um grande corredor principal atravessa o bloco. Seguindo por ele, Camila chega até a sala dos professores.

Ao abrir a porta, Camila se depara com o delegado Saldanha, o mesmo que havia interrogado pela morte de Natália. Ele está mechendo nos armários de metal que os professores usam para guardar suas coisas pessoais. O local está totalmente bagunçado, revirado, principalmente as coisas de Natália. A mesa de Camila, no entanto, está do jeito que ela deixou na sexta passada.

- Bom dia, senhorita. - o delegado cumprimenta em um tom meio sarcástico - O que faz na universidade em um dia de luto? Por acaso veio pegar algo que seja importante na minha investigação? - sorri ironicamente - Ou você tem algo para me contar?
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Mensagem por Camila_Makie Seg Dez 12, 2011 5:39 am


por anos tentei fugir do Rio de Janeiro por causa do seu calor umido e a falta de uma brusa fresca mesmo na parte litorânea da cidade, mas acabei caindo em uma cidade.. que considero tão quente quanto, é diferente a forma de calor.. mesmo assim é quente, mas estava com uma blusa fresca, e morava a poucas quadras da faculdade, não me faria mau ir caminhando mesmo no calor.

fui devagar apenas apreciando meu dia de folga e entrando pelo portão da faculdade, meninos mimados que achavam que suas vidas eram boas quand odespediçadas tragando qualquer tipo de coisa, não seria eu que me oporia a isso, pra mim, se estes morressem não me fariam falta nenhuma, talvez ate um bem a esta sociedade podre, continuei caminhando atravessando o campus por uma parte mais coberta, tornando a caminhada bem fresca.

logo avistava o casarão de Arquitetura, e então entro parando no bebedouro mais proximo, estava quente demais e a sede me atacava, respirei fundo e fui em direção a minha sala, quando então me deparo com o policial... mau dia parecia não ser o dos melhores mesmo

- Bom dia, senhorita. - o delegado cumprimenta em um tom meio sarcástico - O que faz na universidade em um dia de luto? Por acaso veio pegar algo que seja importante na minha investigação? - sorri ironicamente - Ou você tem algo para me contar?

respirei fundo olhando para ele- a universidade está de luto, mas aulas tem que ser preparadas e trabalhos corrigidos, no final das contas não paramos de trabalhar respiro fundo indo em direção a minha mesa, pego o meu chaveiro e abro a tranca de minha mesa, pegando algumas pastas de relatorios, colocando a carta entre os papeis ainda dentro da mesa

- tudo que eu tinha para dizer.. eu ja disse, se me lembrar de algo... te contarei tudo bem? agora com licensa- colocava as pastas cheias de folhas sobre a mesa, enquanto trancava as gavetas, iria embora dali o mais rapido possivel de volta para casa
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Mensagem por Haziel Dom Dez 18, 2011 8:44 am

O ventilador de tetos faz seus ciclos barulhentos, embora o ar condicionado esteja ligado. Não há mais ninguém na sala a não ser Camila e o delegado. Tudo parece tão fora do lugar, e Camila ainda se sente como se estivesse sendo vigiada, mesmo sabendo que Saldanha a está vigiando, de fato. O delegado ficara quieto após receber as resposta da professora, mas não perdeu seu sorriso irônico. Ele mexe em alguns papéis que recolhera do chão, fingindo não prestar atenção em Camila, que mexe em sua mesa, organizando seus papéis.

Saldanha coça sua careca e ajeita sua calça social que parece apertada para seu grande peso. Ele deixa transparece um poico de impaciência. Ele pega seu comunicador e leva para próximo do rosto.

- Rodrigues, responda. - chama.

Ainda sentada frente a sua mesa, Camila, ao colocar a carta entre seus papéis, sente um frio percorrer sua espinha, ao pegar na carta, sente que ela fora aberta, o envelope está rasgado. Ela ainda sente um pedaço de papel solto junto ao envelope. Suas mãos procuram por algum papel solto, alguma folha solta. Não era possível que a carta tinha sido descoberta. A mesa estava trancada.

"Rodrigues, câmbio."

- Traga a equipe, agora!

A idéia de ter caído numa armadilha era apavorante. E ao percorrer seus olhos até a entrada da sala, Camila percebe os olhos de Saldanha brilharem junto ao seu sorriso diabólico. E ele vem em sua direção.

- Senhorita Camila, sinto muito, mas temos que...

Ambos se assutam com o barulho do que parece ser dois tiros, vindo ao longe. Ao mesmo tempo, o ar condicionado e o ventilador param de funcionar, a sala fica mais escura. Saldanha rapidamente vai ao seu comunicador.

- Rodrigues, o que diabos está acontecendo?

"Temos uma situação senhor, alguém atirou no painel de energia do setor."

- Merda! - grita o delegado - Peguem o maldito!

Ele anda de um lado para o outro, quasefora de si e então aponta seu dedo para Camila.

- Aguarde aqui, mocinha, logo continuaremos nossa conversa.

Saldanha arruma suas calças novamente e sai do recinto, deixando Camila sozinha. Com a mão sobre o envelope, sua ansiedade em descobrir o que aconteceu com o envelope acaba fazendo com que ela puxe o pedaço de papel que estava solto. Uma tira de papel branco diferente do envelope com letras em caixa alta.

DA PRÓXIMA VEZ,
GUARDE MELHOR
SUAS COISAS.
=*            -N

Antes que pudesse ficar surpresa, Camila escuta alguém bater na janela e isso sim a assusta. Ao se virar para ver de quem se trata, nota uma mulher idosa e cabelos grisalhos e ondulados, que Camila reconhece acomo uma das professoras aposentadas da universidade. Ela sempre estava ali no campus porque e apaixonado por ele. Mas o que mais chama atenção é que ela tem em mãos um papel de caderno em suas mãos. Camila olha bem e nota que tem algo escrito nele. A aposentada o balança o papel e aponta pra fechadura da janela.
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